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7 tendências que vão movimentar as Marcas Pessoais em 2020

Foto do escritor: Cinthia AlmeidaCinthia Almeida

Atualizado: 14 de mai. de 2020

Há 2 anos eu me capacito em uma área mais humana e de desenvolvimento pessoal.


Neste novo campo de atuação eu consegui ir mais fundo nas descobertas de autoconhecimento, relações interpessoais e técnicas aplicadas ao capital humano.


Fiz (e faço) muitos cursos, li (e leio) muitos livros e artigos, criei metodologias únicas, testei, e continuo aprimorando, porque o processo de melhoria é contínuo.


E a partir disso, trazer toda a minha bagagem de Marketing, de entender o perfil do consumidor, posicionar a marca e traçar as estratégias de vendas fazem toda a diferença para eu atuar como Branding Strategist e Consultora de Marketing Pessoal.


Avaliando tudo que tenho visto e estudado sobre o tema levantei 7 tendências que em 2020 irão movimentar as Marcas Pessoais:


1. Liderança transformadora, ágil e colaborativa: o líder do futuro (já não tão futuro assim!) é aquele que assume riscos, pensa rápido, não espera ter 100% de certeza para tomar decisões. É aquela pessoa “test and learn”, que sabe da urgência de se manter em movimento para não ser lento, e principalmente a hora certa de mudar a rota para acertar.


Já dizia Jeff Bezos, CEO da Amazon, que toma decisões baseadas com no máximo 70% das informações que tem, porque se esperar pelo 100% de certeza, talvez seja tarde demais.

O novo líder aceita sugestões e está sempre preparado para mudar, sem procurar culpados. E sempre focado na solução.


Ele é flexível e sabe que separar a vida pessoal da profissional é coisa do passado! Entende que todos somos um e que trabalho com eficiência não depende de carga horária, mas sim de resultados entregues.


2. Sócio-eco-consciente: no ano passado uma menina sueca de 16 anos, chamada Greta Thunberg, foi eleita pela Forbes como a personalidade do ano. Independente de como ela fez para chamar a atenção do mundo para uma causa ambiental (goste você ou não!), a causa, o propósito e a ação eram claras!


Talvez isso tenha sido ensinado a ela, em sua geração Z, que o mundo precisa de pessoas que se preocupem com a escassez para continuar existindo. Talvez venha da cultura do país em que vive. Talvez... talvez...


O mix de gerações no mercado de trabalho é iminente. A geração Z já representa 20% deste total. Resta você decidir se quer filtrar o que se pode aprender com eles, o que não nos foi ensinado, ou se quer reclamar que eles não sabem nada sobre o mundo e que são crianças mimadas que querem aparecer.


Ser sócio-eco-consciente não tem a ver só com gerações, mas sim com propósito. Vide o exemplo da ativista Carola Rackete, alemã de 31 anos, que desafiou autoridades para salvar refugiados em águas italianas.


De novo, não levemos em consideração a forma como o fez, mas o que a moveu a esta ação.


Greta e Carola - pessoas comuns com propósitos e causas condizentes às suas Marcas Pessoais.


O caminho que trilharam para chegar ao fim fica a critério de cada um avaliar. Embora eu discorde com o meio pelo qual elas alcançaram notoriedade, o meu ponto de vista é sobre o movimento.


O fato é que estes e outros movimentos, como por exemplo a diminuição do consumo de carne, a inserção e valorização da palavra “vegano” em tantos produtos, nos levam a entender que o mundo está mudando. As pessoas estão mais preocupadas com o esgotamento das fontes, com o sofrimento da minoria, dos animais e por aí vai.


Você tem alguma causa social e/ou ambiental? Se ainda não tem, pense a respeito.


3. Diversidade- a pluralidade da representatividade: se você não se enquadra no grupo de pessoas que é minoria nas empresas, seja ao menos empático e abrace a causa. Levante a bandeira por seus colegas e lute por um mundo mais justo.


Negros e mulheres ocupam menos de 20% dos cargos de liderança nas empresas.

Mais de 50% das empresas do Brasil não possuem mulheres na liderança. Dados estes da pesquisa do BID e Instituto Ethos (2016).


Há, ainda, muito o que se fazer para ter um ambiente de negócios mais equilibrado. E cada um pode colaborar para que isso aconteça mais rápido.


O assunto é delicado, porque eu acredito que algumas empresas e pessoas estejam aderindo ao movimento para não ficar de fora. E não porque acreditam, de verdade, que é um tema de muita importância, em que todos acabam ganhando. Times diversos acrescentam e geram muito lucro!


A empatia é a melhor pílula para ver que não se trata de um movimento de modismo. É entender que muitos não tiveram a oportunidade que você teve para estar onde você está. Não é que você não tenha lutado para isso, mas porque talvez tenha sido um pouco mais fácil se você não se enquadra em pacotes de preconceitos que muitos sofreram ao longo de suas jornadas.


A bandeira a ser levantada é para que todos, a partir de uma mesma linha de saída, lutem por seus lugares nas empresas e nos negócios. Mas para isso todos precisam sair do mesmo lugar. Não é justo que cada um saia de uma posição de largada diferente.


E esta largada vem sido ampliada ano a ano. E em 2020 ouviremos mais sobre isso.

4. Bem é viver bem: foi se o tempo em que a defesa de trabalhar noites a fora significasse alta produtividade e excelência.


A busca pela vida mais leve, saudável e equilibrada ganha espaço no mundo dos negócios. Isso não é novidade para ninguém, mas conciliar todas as tarefas e deixar que o prato equilibrista de “Viver Bem” não caia ainda é um desafio.


Nunca se falou tanto sobre produtividade , “FOMO” (Fear of Missing Out), mindfulness (estar presente em tudo que se faz), procrastinação e rotinas diárias de sucesso. Cada um com um significado, mas todos estes termos estão relacionados à vida moderna.


O Brasil é o país mais ansioso do mundo, segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde). Ao total são 18,6 milhões de brasileiros (9,3% da população) que convivem com este transtorno.


Dá para entender o porque desta busca incansável por “Viver Bem”?


As pessoas têm buscado mais por aplicativos, cursos online e palestras que ajudem a controlar e melhorar a saúde. E do lado da empresa a criação de programas que melhorem a qualidade de vida dos colaboradores, denominado como Employee Experience, já são realidade e ganham cada vez mais adeptos.


5. Conexão mais humana: com tantos meios de comunicação online e a distância, o contato humano se torna um momento especial.


Em tantas referências de mundo digital, de redes sociais e tecnologia, uma ligação, um encontro físico é sinal de diferenciação.


As marcas de empresas já perceberam que se conectar genuinamente com os consumidores é essencial para se engajarem e conquistarem fãs e evangelizadores.


Como exemplo reais, ou melhor digitais, temos a Lu, do Magazine Luiza e a Nat, da Natura que são as robôs mais personalizadas e caracterizadas com emoções e até físico de brasileiras que poderiam se comunicar de forma única com os consumidores do mundo digital. As digitais mais humanizadas que já vimos.


Este vínculo é construído seja pela marca pessoal ou empresarial de pessoa para pessoa! As pessoas querem se conectar com pessoas! As conexões em um mundo rodeado de tecnologia e inteligência artificial devem ser mais humanizadas para se diferenciarem.


Chegou a hora de sair de frente da tela do computador para tomar aquele café com quem você quer se conectar. Simples. Humano. Com conexão.


6. “Storyteller” é você: com tanta informação fluindo, como reter a atenção do seu público? Com boas histórias!


O crescimento de conteúdo interessante, real, que converse e toque a outra pessoa será ainda maior em 2020. Seja nas redes sociais ou no diálogo ao vivo, as boas histórias serão cada vez mais valorizadas.


As mídias sociais trouxeram nos últimos anos a percepção de um mundo “falso”, em que as pessoas postam (ou postavam) momentos que não condizem com a realidade. E em contra partida a entrega de histórias reais, com vulnerabilidade, com jornada de aprendizado ganhou audiência.


O crescimento dos micro influenciadores (aqueles com menos seguidores, mas com grande engajamento com seu público, dentro do seu nicho) é uma tendência. E isto só se consegue quem chama e prende a atenção por entregar algo que toque o outro.


Contar uma boa história vai além da produção de um post ou artigo. Contar uma história atrai os olhos do interlocutor seja ele um investidor, um cliente, um stakeholder, ou qualquer outra pessoa para quem está por detrás daquela história.


Nos faz querer saber mais sobre ela. Nos diz o quanto de conhecimento e vivência esta pessoa tem. Nos leve a “comprar” o que ela diz.


7. Educação mais acessível: nunca foi tão fácil se informar! A internet e a tecnologia facilitaram, e muito, o acesso ao conhecimento a um clique de distância.

Muitas escolas surgiram para atender demandas de pessoas que buscavam sair da teoria, da grade curricular comum para aprender na prática, com conceitos modernos e vivenciados no dia a dia. Exemplo destas: Singularity e Conquer.


Hoje é possível fazer cursos online de universidades do mundo todo, sem ter que sair de casa.

Aprender algo novo, dentro da sua área, relacionado a algum hobby ou para diversificar conhecimento, pode te abrir um leque de novas oportunidades.


Arrisco a dizer que só não aprende quem não quer! Está tudo aí ou melhor aqui, na internet.

Agora se engana quem pensa que só estudar garante um bom emprego ou se conquista um bom cliente. Não estamos falando de teoria. Estamos falando de prática, de ampliar horizontes, de não parar de estudar para estar sempre em movimento.


Investir em conhecimento é investir na sua Marca Pessoal, no seu negócio, na sua vida!

Estas foram as Tendências que encontrei para 2020. Se você gostou ou

tem alguma sugestão sobre o tema, deixe seu comentário aqui embaixo, por favor.

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